A doação de óvulos é uma opção para mulheres que não tem mais óvulos seja em qualidade ou quantidade. Tem se tornado um tratamento cada vez mais frequente na Reprodução Humana.

Consiste em estimular uma mulher jovem (com menos de 35 anos) com boa saúde e boa reserva ovariana (capacidade de resposta ao tratamento) e dividir esses óvulos gerados entre o casal de doadores e casal de receptores.

No Brasil esse tratamento é autorizado pelo Conselho Federal de Medicina e pode ser realizado de forma compartilhada (a doadora precisa do tratamento e são compartilhados óvulos e custos do tratamento) ou quando há doação altruísta dos óvulos.

Os passos do tratamento são:

1. Estimulação ovariana da doadora sincronizada ou não com a estimulação do útero da receptora;

2. Aspiração dos óvulos da doadora sob sedação em um centro de reprodução e divisão dos mesmos;

3. Fertilização dos óvulos doados para a receptora com o sêmen do seu marido;

4. Cultivo e acompanhamento do desenvolvimento dos embriões até a sua transferência dos embriões para o útero da receptora.

A taxa de sucesso do tratamento segue a mesma porcentagem de uma mulher jovem, ou seja, alta. O fato do embrião carregar características genéticas da doadora em nada diminui a chance da implantação acontecer.

As grandes diferenças da adoção são a possibilidade das características da doadora serem compatíveis com as da receptora; participação genética do marido e por último a possibilidade da vivência da gestação, parto e amamentação.